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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Sous les pavés, la plage [27]

Daniel Oliveira, 27.05.08

27 de Maio: Às 07.15, é assinado na Rue Grenelle um acordo entre o governo, o patronato e os sindicatos, que é recusado pelos operários da Renault de Boulogne Billancourt – o acordo prevê, designadamente, o aumento do salário mínimo, a redução dos horários de trabalho e a baixa da idade de reforma.
Fonte
4 documentários sobre Che Guevara: contra, a favor e pelo contrárioTrue story of Che Guevara (90 minutos)
Che Guevara (47 minutos)
Cuba, caminos de revolucion (54 minutos)
El Che: Anatomia de un mito (70 minutos)

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Daniel Oliveira, 26.05.08

Quem conta um conto acrescenta um ponto

Daniel Oliveira, 26.05.08
Um escreveu e os outros começaram a repetir. Em alguns blogues já foi corrigido mas ainda está aqui e aqui. Que Luís Pedro Nunes teria dito no "Eixo do Mal" que Sócrates era um «garoto de programa». Na verdade, disse que era um «garoto de propaganda». Eu sei que há aí muita gente a confundir programa com propaganda, mas são coisas diferentes. E com esta pequena alteração a frase ganhou todo um outro significado. Essa malícia, essa malícia.

3 conclusões do debate do PSD na TVI

Daniel Oliveira, 26.05.08
1 - Na social-democracia de Ferreira Leite quase não há Estado a não ser nas funções soberania, deixando que o mercado funcione de forma "espontânea". Os impostos não descem. O liberalismo é apenas uma versão irresponsável da social-democracia e a social-democracia uma versão cara do liberalismo.
2 - No liberalismo de Passos Coelho ainda sobra imenso Estado. Mas os impostos baixam. O liberalismo é o mesmo que a social-democracia mas com a Caixa Geral de Depósitos privada e sem dinheiro no Orçamento de Estado.
3 - Quando comparados com Manuela Moura Guedes, até Pedro Santana Lopes e Patinha Antão parecem ter profundidade política.

Quem se protege

Daniel Oliveira, 26.05.08

Sem herança

Daniel Oliveira, 26.05.08
O debate no PSD deixa claro que a partir do momento em que Sócrates se apoderou da agenda da direita, o PSD teve que ir mais longe no seu programa anti-social-democrata. Se um diz mata, eles têm de dizer esfola.

Mas, sem entrar no já estafado debate sobre o que acontece aos serviços públicos, incluindo o Serviço Nacional de Saúde, quando se dirige exclusivamente aos pobres (fica como eles, miserável), vale a pena deixar esta pergunta existencial aos candidatos à liderança do PSD: tirando propor o emagrecimento de tudo o que o melhorou as condições de vida dos portugueses (do serviço nacional de saúde à escola pública) o que construiu a direita portuguesa nos últimos 30 anos de que se possa orgulhar? E o que pretende construir? Que herança deixou o PSD ao país? Nem serviços públicos, nem impostos baixos, nem as contas em ordem. Nem Estado social, nem menos Estado.