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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Como destruir um treinador todos os dias

Daniel Oliveira, 31.03.10
Contratado por seis meses, anunciado na Internet de madrugada depois de uma conferência de imprensa delirante na despedida do seu antecessor, avisado desde o primeiro segundo que estava a prazo depois de juras de amor eterno àquele que substituiu, ajudado por um director que resolvia os problemas com os jogadores através do confronto físico e por outro que os punha fora da equipa pela televisão, despedido pelos jornais ao fim de uns meses e com um campeonato a decorrer (sendo anunciado logo o seu substituto), Carlos Carvalhal pode orgulhar-se de ser um treinador que trabalhou boicotado pelas pessoas que o contrataram.

O que a direcção do Sporting lhe fez foi uma humilhação sistemática. Só não digo que foi premeditada porque há muito perdi a esperança de que haja, naquelas cabeças, alguma coisa que seja realmente pensada cinco segundos antes de ser feita.

Publicado no site Sporting Apoio.

Sim, é verdade

Daniel Oliveira, 31.03.10
Num texto normal e sem o desfile de insultos que por aí tenho lido, a Estação Central fez notar a contradição entre a minha provocação sobre a pedofilia na Igreja e esta frase, também minha, noutro post: "para garantir um choque semanal para os leitores [Alberto Gonçalves] é incapaz do mais elementar respeito pelos familiares e amigos de alguém que acabou de ser enterrado. E essa é a parte que torna estas redacções pueris numa coisa indigna: porque há pessoas reais atrás das brincadeiras do rapazola". Resposta: reconheço a contradição. Sem nenhum "mas" ou "no entanto". Quando um argumento é racional, é racional. Ponto.

A generalização que não incomodou e até mereceu aplauso

Daniel Oliveira, 31.03.10

Neste caso, quem se indignava era um fanático sem respeito pela liberdade de expressão. Nada como uma provocação para verificar a coerência.

A ver se nos entendemos: o sarcasmo e as provocações (como os cartoons que aqui deixei e o post da polémica) fazem-se com generalizações. Sobre o que penso sobre o assunto escrevi aqui (sei que é mais longo e exige um pouco mais do que insultos, mas paciência), dizendo que não acho, como é evidente, que os padres em geral sejam suspeitos de pedofilia. E que nem sequer acho que seja a pedofilia que está em debate, mas o encobrimento. A minha provocação - lamentável que tenha de explicar o que todas as virgens ofendidas (mas incapazes de falar abertamente do assunto que todo o Mundo está a debater) entenderam - era isso mesmo: uma provocação. E cumpriu: quando se toca no "nervo" vai-se a bonomia que nós, gente "civilizada", "amante da liberdade" e ocidental, gostamos de dizer que temos. A deles, a vossa e provavelmente a minha. Fico à espera que reajam com a mesma firmeza quando os alvos estiverem culturalmente mais distantes. E aqui acaba a novela.

O problema em Portugal é, sem qualquer dúvida, não se conseguir despedir ninguém

Daniel Oliveira, 30.03.10

De nada

Daniel Oliveira, 30.03.10

O Arrastão, com um pequeno post, conseguiu, finalmente, pôr os blogues beatos a falar da pedofilia na Igreja Católica e dos esforços da hierarquia e deste Papa para a esconder. Não foi bem disso que falaram, é verdade. Mas libertaram o que lhes estava na alma e até puderam insultar alguém. E isso é saudável.

...

Daniel Oliveira, 30.03.10


O Estado detém 51 por cento da REN, das duas uma: ou Lacão está a improvisar ou será uma privatizaçãozinha de 0,9 por cento da REN.

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