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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Sócrates pede julgamento popular

Daniel Oliveira, 28.02.09
Ontem, Sócrates colocou o caso Freeport na balança do combate eleitoral. Que nem mais uma vez se queixe. Foi a sua escolha. O tema é agora, por sua opção, fundamental no debate político. Cada falha, cada erro, cada imprecisão, cada informação menos rigorosa que tenha dado. Pode achar que assim foge do debate sobre a crise. Não foge, porque ela se impõe com uma terrivel naturalidade na vida das pessoas. Tenho defendido que no caso Freeport, seria bom que Sócrates desse os esclarecimentos políticos necessários, com naturalidade e serenidade. Mas, depois destas palavras, espero que se levante o mais rapidamente possível o segredo de justiça e que tudo seja revirado até ao mais infimo pormenor: do tio e do filho do tio às reuniões onde Sócrates esteve e não esteve. É isto que a estratégia de permanente vitimização pretende? De certeza? Que Sócrates não volte a dizer que não quer um julgamento na praça pública. Acabou de o pedir. Se serve para animar as suas hostes, também pode servir, com igual legitimidade, para campanha eleitoral. Definitivamente, Sócrates tem o debate político que merece.

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