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Arrastão: Os suspeitos do costume.

A ocupação que não se vê

Daniel Oliveira, 28.10.09




A secção espanhola da Amnistia Internacional e a organização israelita B'Tselem denunciaram o "poder absoluto" com que Israel controla o acesso à água através controlo dos aquíferos, a proibição de recolha água das chuvas, a proibição de construção de novas infra-estruturas e o bloqueio das estradas. O consumo de água nos Territórios Ocupados é de 70 litros por pessoa ao dia (a Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos 100). O consumo israelita é de 300 litros.

A Autoridade Nacional da Palestina precisa, segundo os acordos sobre a água de 1995, de autorização israelita para construir infra-estruturas hídricas. No entanto, as autoridades israelitas impedem a sua construção na zona C da Cisjordânia, onde vive 60% da população. Israel consome mais de 80% da água que vem das montanhas e do Rio Jordão.

Na Cisjordânia, os colonatos em território palestiniano consomem muita da pouca água ali existente. Os 450.000 colonos israelitas da Cisjordânia a mesma ou mais água do que os 2,3 milhões de palestinianos que ali vivem (no seu país).

A ofensiva em Gaza deixou 800.000 pessoas sem acesso a água corrente. Israel não autoriza o transporte de água da Cisjordânia para Gaza. Os aquíferos de Gaza estão praticamente esgotados e contaminado pela extracção excessiva.

Imagens (pode ampliar): uma piscina de um colonato de Maaleh Adumim, a poucos quilómetros de Jerusalém, em território palestiniano; uma reserva de água vazia, em Jiflik, localidade palestiniana no vale do Jordão; uma bomba de água de um bairro da Cidade de Gaza.

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