Parabéns a Espanha. A vitória sempre fica na Península.
Sobre a minha viagem a Washington e a Nova Iorque falarei mais tarde, que esta cidade não me deixa tempo livre. Estou a adorar os conentários pró e anti-americanos aqui no blogue. Pró e anti o quê? Hoje estive numa gigantesca Marcha do orgulho gay, com polícias, pastores, bombeiros, congressistas e travestis. Os pró-americanos aplaudem? Os anti-americanos reprovam?
O link para os textos do Expresso já está na coluna da direita. Lá se podem fazer os comentários. Dois temas: novas regras europeias para a imigração e casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia.
Muito simpáticos os americanos. Mas podemos confiar os destinos do Mundo a um povo que come ostras panadas?
Em Washington tive de mostrar identificação para beber uma cerveja, o que me deixou comovido. E em Alexandria (Virginia) tive de sair da esplanada e ir para dentro do bar para poder fumar.
Para gozar o que me sobra das férias não andarei por aqui nos próximos 15 dias. Tentarei escrever, se for possível. Estarei na capital do Império (poucos dias) e na capital do Mundo (quase todo o tempo).
Caminhos da Memória é um novo blogue. Pretende «dar voz a diferentes formas de lembrar, de evocar e de interpretar o passado, recorrendo a leituras contemporâneas da história e da memória.» A sua redacção é constituída maioritariamente por membros da Associação «Não Apaguem a Memória!». E tem uma redacção de luxo: Diana Andringa, Irene Pimentel, Joana Lopes, Maria Manuela Cruzeiro, Miguel Cardina, Raimundo Narciso e Rui Bebiano. Fora da redacção, são colaboradores frequentes José Luís Saldanha Sanches, José Medeiros Ferreira, José Vera Jardim e Nuno Brederode Santos. E claboradores pontuais Ana Vicente, Eduardo Graça, João Tunes, Jorge Martins, Maria João M. Pires e Nuno Teotónio Pereira. No blogue há espaço para uma biblioteca e uma página de agenda. Caminhos da Memória é o blogue da semana.
A Europa prepara-se para permitir horários de trabalho até 65 horas semanais. Em vários países europeus, o assunto está na agenda pública, como em França, onde vigora um regime de 35 horas. Estaremos condenados a trabalhar mais e mais e a copiarmos os modelos indiano ou chinês? Este é um dos assuntos que o Expresso tratará amanhã. Ouviu especialistas, políticos e sociólogos, sindicalistas e empresários.
Um dia será explicado aos trabalhadores europeus que é impensável terem um mês de férias. Que é impensável terem fim-de-semana. Que é impensável só poderem começar a trabalhar depois dos 14 anos se não forem qualificados. Que é impensável terem direito à greve. Que a civilização que conquistámos no século XX é pouco competitiva.
Mas haverá um factor com o qual os neo-liberais nunca contam: a política e a resistência social. Não contam com elas nem aqui nem nos países emergentes, porque o que sabem de economia falta-lhes em história. Por cá, a sua agenda radical poderá bem dar força a movimentos proteccionistas. A sua agenda radical poderá travar, da pior maneira, a própria globalização económica. Por lá, o enriquecimento fará crescer movimentos democráticos e de reivindicação. Com isso eles contam. Mas partem do princípio que tal acontecerá de forma harmoniosa e natural. Só que nunca assim foi.
Com luta e contra uma boa equipa. Claro que vão começar as acusações ao árbitro, a Scolari, a Ricardo, etc. Mas independentemente das falhas o resultado foi justo num jogo que valeu a pena ver. Acabou sem vergonha. Jogador de Portugal no Euro: Deco.
«A França está a um passo de ter uma lei que permite cortar o acesso à net a quem for apanhado a partilhar ficheiros. Esta lei, que Sarkozy entende como um "decisivo momento para o futuro de uma Internet civilizada", permite que os operadores de comunicações passem a monitorizar todo o tráfego que circula na rede, instalando um sistema que vigia a autenticidade dos conteúdos transferidos.» Zero de Conduta