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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Desculpas leva-as o vento

Pedro Sales, 30.04.09
Fica bem a José Sócrates, secretário geral do PS, enviar um pedido de desculpa formal a todos os pais que ligaram a televisão para ver os seus filhos como actores, inadvertidamente e sem a sua autorização, num tempo de antena do PS. Mas a José Sócrates, primeiro-ministro, pede-se mais. Exige-se que o seu Governo esclareça, de uma vez por todas, o papel do ministério da Educação nesta triste campanha política do PS. Nenhuma produtora de televisão tem acesso a uma sala de aula sem autorização da escola, nenhuma escola concede essa autorização sem ordem do Ministério. Caso contrário, ficará sempre a ideia de que as desculpas de José Sócrates não passam de um expediente para controlar os danos para a imagem do seu Governo e evitar um mais que certo processo judicial contra o PS.

É fazer as contas

Daniel Oliveira, 29.04.09
O PS anda a fazer campanha baseada na coincidência das presidências portuguesas terem calhado em governos socialistas. Ou seja, votem neles que eles têm sorte. E faz também campanha ao facto ter sido Mário Soares a colocar Portugal na CEE. É justo, apesar de, perante os problemas que o país, a Europa e o mundo enfrentam ser um pouco autista esta autocontemplação nostálgica. Mas mesmo aí, o PS trocou as datas. Colocou-nos na Europa um ano mais tarde. Os números, os números... Foram sempre o maior problema do PS.

Diz que não disse

Daniel Oliveira, 28.04.09
Ainda aí mais uma polémica por causa da líder do PSD. Aceita ou não uma solução de Bloco Central? Manuela Ferreira Leite diz que disse que não e Pacheco Pereira já vê situacionismo na interpretação feita por alguns.

A pergunta de Mário Crespo foi clara. A resposta de Ferreira Leite foi isto: "Eu sentir-me-ia confortável com qualquer solução em que eu acredite, em que eu acredite que a conjugação de esforços e, especialmente, a conjugação de interesses, interesses no sentido do país, são coincidentes. Se perceber que o objectivo país não é propriamente aquele que está no centro das atenções, então com dificuldade haverá um Governo que possa contribuir para a melhoria do país"

A única conclusão possível: ao contrário do que muitos pensam, é indispensável, em política, saber usar a língua materna.

Se a falta de vergonha pagasse imposto eles fugiam ao fisco

Daniel Oliveira, 28.04.09

É este o debate. Escolher ou não o caminho de países com séculos de liberdade de expressão e democracia.

Daniel Oliveira, 28.04.09

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