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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Claro

Daniel Oliveira, 07.11.10
O candidato à Presidência da República Manuel Alegre afirmou hoje que a greve geral de 24 de Novembro será “muito importante” se funcionar como “alerta à sociedade e como factor capaz de criar uma nova dinâmica social”.

“Eu penso que a greve geral vai ser um momento de grande significado sindical, político e democrático”, afirmou Manuel Alegre. O candidato a Belém, que intervinha no encerramento do IX Congresso da Corrente Sindical Socialista da CGTP, sublinhou ter tido “sempre uma posição muito clara” relativamente ao direito à greve e considerou “curioso que ninguém” tenha confrontado Cavaco Silva sobre a iniciativa de dia 24.

“A minha posição é muito clara, eu sempre defendi o direito à greve e considero muito importante esta greve geral, não apenas como manifestação da liberdade de expressão e do direito de protesto, mas como alerta à sociedade e como um factor capaz de criar uma dinâmica nova, social, que abra o caminho à mudança e que abra o caminho à procura de novas soluções e de alternativas sociais”, declarou.

O candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo BE teceu um cenário dramático da situação do país e defendeu que “com políticas de austeridade, com recessão, com desemprego e com agravamento das desigualdades, não sairemos deste círculo vicioso”. “A recessão traz recessão, a austeridade traz austeridade, o desemprego traz desemprego, nós precisamos é de políticas de emprego e de crescimento económico”, advogou. “Estão-nos a impor as mesmas receitas que provocaram a crise e, portanto essas receitas vão continuar a agravar a crise, as desigualdades, a pobreza, o desemprego”, acrescentou.

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