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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Desemprecarizar

Miguel Cardina, 30.01.11

Chama-se "Parva que sou" e é uma nova canção apresentada pelos Deolinda há dias no Coliseu do Porto. A música é boa, a letra é incisiva mas é a reacção vibrante do público que nos diz o essencial. Temos hino, temos ânimo, falta-nos mais combate.

 

Sou da geração sem remuneração / e não me incomoda esta condição. / Que parva que eu sou! / Porque isto está mal e vai continuar, / já é uma sorte eu poder estagiar. / Que parva que eu sou! / E fico a pensar, / que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar. / Sou da geração ‘casinha dos pais’, / se já tenho tudo, pra quê querer mais? / Que parva que eu sou! / Filhos, maridos, estou sempre a adiar / e ainda me falta o carro pagar, / Que parva que eu sou! / E fico a pensar / que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar. / Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’ / Há alguém bem pior do que eu na TV. / Que parva que eu sou! / Sou da geração ‘eu já não posso mais!’ / que esta situação dura há tempo demais / E parva não sou! / E fico a pensar, / que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.

3 comentários

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    Hakeem 30.01.2011

    Talvez isto lhe satisfaça o apetite...


    http://5dias.net/2011/01/15/alguem-pode-convidar-este-homem-para-escrever-no-5dias/ (http://5dias.net/2011/01/15/alguem-pode-convidar-este-homem-para-escrever-no-5dias/)
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    Antonio Cunha 31.01.2011

    fraquito !!!!
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