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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Afinal alguém me representou na reunião com a "troika", disse o que tinha de ser dito e não perdeu capacidade de luta por isso. Pelo contrário. Ela faz-se em todo o lado e aproveitando todas as oportunidades.

Daniel Oliveira, 19.04.11

Carvalho da Silva defendeu hoje, depois de ter reunido com a troika, que o prazo de redução para o défice português deverá ser prolongado até 2016. Carvalho da Silva sustentou ainda que as taxas de juros cobradas a Portugal não podem ser o «triplo» do que noutros países e que a solução para a crise assenta numa politica «dinamizadora de crescimento económico». «O que nós dissemos é que nós recusamos as medidas de austeridade que condenam o país», afirmou Carvalho da Silva aos jornalistas. A CGTP revela ainda que apresentou medidas concretas para combater a crise, que assentam em três pontos: «Resolver o défice, o endividamento, com crescimento económico e politicas para evitar a ruptura social». «Portugal tem que ter medidas de crescimento económico através da dinamização de um programa nacional, nomeadamente, no sector primário», afirmou dando ainda o exemplo de um combate à economia clandestina. Carvalho da Silva lembrou ainda que nos últimos meses Portugal assistiu a uma quebra da «protecção social que assusta», com quebras na «ordem dos 40 por cento, em sectores como o abono de família».

O líder sindical reforçou que só o crescimento levará Portugal para fora da crise, frisando que «não podemos ter qualquer saída da situação em que estamos comandados pelo sector financeiro», disse. Questionado sobre a atenção da troika às propostas da CGTP, o sindicalista respondeu: «Não vi nenhum deles com os ouvidos tapados, acredito que tenham ouvido».

 

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