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Arrastão: Os suspeitos do costume.

A alucinação não é um exclusivo de betinhos noruegueses

Sérgio Lavos, 26.07.11

"Se a Noruega reconhecesse o direito de porte de armas, a chacina de sexta-feira dificilmente teria ocorrido com aquela dimensão, porque alguém estaria armado na ilha de Utoeya e ofereceria resistência ao criminoso. Refiro-me a vigilantes, seguranças e até simples cidadãos.
Quando este direito não é reconhecido, os cidadãos ficam indefesos, à mercê de criminosos. Criminosos que nunca têm qualquer dificuldade em deitar a mão às armas que pretendem."

 

E o Arroja tem um compagnon de route à altura no Jaquim. Andará ele entretido com jogos de vídeo tipo World of Warcraft ou o velhinho MDK? Se eu fosse um gajo com mau instinto, desejaria que ele fosse viver para uma utopia militarista. O Iraque, por exemplo. Ou o Afeganistão. Ou Ciudad Juarez, talvez. Aí sim, a posse de uma arma é verdadeiramente valorizada. Mas não sou. Por isso aconselho-o apenas a experimentar Detroit, onde pode à vontade adquirir uma caçadeira ou até uma AK-47 para se defender dos meliantes. De nada.

 

*Via Ana Cristina Leonardo.

5 comentários

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    Pedro 26.07.2011

    Nuno, quer uma lista de massacres dentro dos Estados Unidos e do historial de violência neste país? Não confunda os Estados Unidos com a  Noruega.
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    Nuno 26.07.2011

    Uma coisa é violência/crime, outra é terrorismo...
    os EUA não estão habituados ao terrorismo, como estão alguns países europeus.
    Daí a diferença de reacção por parte da opinião pública.


    E no meu comentário não houve qq tipo de comparação entre Noruega e EUA... não sei de onde tirou isso.
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    Pedro 26.07.2011

    Pois. Por acaso, os americanos sabem bem o que é lidar com o terrorismo, sim senhor. Desde as milícias de combatentes pela “liberdade”, armados até aos dentes, até indivíduos isolados a colocar bombas em edifícios do estado. Já têm concerteza divisões inteiras do FBI e dos serviços de informação a tratar do terrorismo doméstico e não lhes deve faltar trabalho.


    Esse fenómeno é mais grave lá do que em qualquer pais da Europa.  Nunca houve, por exemplo, na Europa um massacre igual ao de Oklahoma (168 mortos, por um americano branquela).

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    Nuno 26.07.2011

    é uma questão de conceito... eu não chamaria o Timoteo ou o norueguês de "terroristas", mas sim de assassinos em massa.
    Também é verdade que, para os EUA, o IRA não era uma organização terrorista, ao contrário do Xanana, que liderava uma.
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