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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Se não saltarem nem espreguiçarem, onde cabem 10 cabem 14

Pedro Sales, 30.08.11

O Governo quer aumentar de oito para dez o número de vagas para crianças nas salas berçário; de dez para 14 nas crianças entre o berçário e os 24 meses; e de 15 para 18 nas crianças entre os 24 e os 36 meses. “Vinte mil novas vagas” nas creches é quanto as alterações previstas poderão proporcionar, de acordo também com a fonte governamental.

(composição gráfica da autoria do Luís Branco)

15 comentários

Tonibler 30.08.2011

A crítica é?...
Obelisco instavel 30.08.2011

Já cá faltava o milagre das rosas hehehe
Pedro Martins II 30.08.2011

A crítica é que era mais giro os pobres pagarem àquelas amas que têm baratas dentro de casa e têm os miúdos a dormir no chão e andam com panelas a ferver junto deles, 300€ por mês por criança. Ou então é que se devia taxar os ricos e fazer mais creches.. Uma destas duas provavelmente..
Tonibler 30.08.2011

Sim, mas essa gente não trabalha para o estado. Não têm direitos. Quem tem direitos são os trabalhadores das creches, era só o que faltava vir pedir mais sacrifícios. Metam os putos numa ama!

Anónimo 31.08.2011

Este anúncio faz-me lembrar o novo hospital de Braga, uma PPP dos Mello. Depois de reduzirem ao pessoal do antigo hospital, transferiram-nos para o novo que, não só era maior, como tem uma maior afluência de pacientes. Acham que contrataram mais funcionários? Qual quê.
Onde antes havia 8 pacientes para 1 enfermeiro hoje são 12 pacientes para o mesmo enfermeiro.
"A crítica é...?" perguntam os Toniblers desta vida. É uma "espectacular gestão de recursos", "uma prova de que há funcionários a mais" dirão eles. Escusado será dizer que o serviço é uma m*rd* e as queixas multiplicam-se com utentes mal servidos e funcionários no limite das suas capacidades e a trabalharem ilegalmente (a darem horas a mais à casa do que o máximo permitido por lei em termos de horas extraordinárias).
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monge silésio 31.08.2011

A solução é...menos professores, assessores, pareceres, médicos, enfermeiros; não temos dinheiro para pagar ...simples.
MetroidSamus 31.08.2011

Nem mais. E se querem educação ou saúde de qualidade, que paguem e bem. Era o que mais faltava andar a educar as massas e a curar os doentes! Não podem, não podem. Não têm pão, comam brioches, ou retirem-lhes o "i", e façam-nos para poderem pagar o pão!
Saúde e educação só a quem os merece, isto é, aos bem nascidos e assim.

Carlos Cunha 31.08.2011

começamos com a optimização do espaço na horizontal, e vamos terminar com o controlo (genético) da altura, para melhor aproveitamento dos espaços, como já os "Genesis" tinham previsto na sua composição "Get them out by friday", de 1972:

...

(a passage of time)
18/9/2012 T.V. Flash on all Dial-A-Program Services

This is an announcement from Genetic Control:
"It is my sad duty to inform you of a four foot restriction on
humanoid height."

Extract from coversation of Joe Ordinary in Local Puborama
"I hear the directors of Genetic Control have been buying all the properties that have recently been sold, taking risks oh so bold.
It's said now that people will be shorter in height,
they can fit twice as many in the same building site.
(they say it's alright).

…
http://www.youtube.com/watch?v=GIkoolaJTXI
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José Peralta 31.08.2011

Ontem, numa reportagem televisiva da visita do ministro a uma creche, ele descreveu o seu "ovo de colombo" :

"Em vez de duas, pomos quatro crianças numa sala, em vez de dez, pomos catorze", tudo isto, sem quaisquer obras de ampliação ou de adaptação...e, presumo, sem aumento do número de funcionárias !

E logo uma educadora (suponho !) comete a "maldade" de lhe dizer que naquela creche, apesar das obras de ampliação, o espaço já não chega !
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Pedro 31.08.2011

Pelo que li, o aumento do número máximo de crianças por sala está limitado ao rácio de 1 criança por 2 metros quadrados, rácio esse já existente na legislação em vigor.
Isso significa que actualmente, o número máximo de 8 crianças por berçário só acontecia em salas com um mínimo de 16 metros quadrados, pois caso a sala tivesse, por exemplo, 12 metros quadrados, apenas poderia ter 6 crianças, como continuará a ter no futuro com a publicação desta portaria.
Nos casos (e não são assim tantos) em que as salas eram maiores do que esse rácio de 1 criança por 2 metros quadrados, poderá haver um aumento do número de crianças nessas salas, até ao limite máximo publicado na portaria, desde que cumpra esse rácio.
Por exemplo, uma sala para aquisição de marcha (desde que começam a andar até aos 2 anos de idade), só poderá aumentar a sua capacidade máxima de 10 para 14 crianças, se a mesma tiver um mínimo de 28 metros quadrados.
Pelos exemplos de creches que conheço e pelas creches que já projectei, as dimensões das salas estão no limite mínimo para a capacidade máxima até agora em vigor, pelo que, muitas delas, ou fazem obras para ampliar esses espaços (o que é um gasto incomportável para receber mais duas ou três crianças) ou não vai poder adoptar esta medida, a não ser que, como bons potugueses que somos, tenhamos uma sala com 20 metros quadrados e informaremos a segurança social que a mesma tem 28 metros quadrados...
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