Como disse?
Depois de há dias o director do I, António Ribeiro Ferreira, ter escrito um editorial onde afirmava que se deveria "partir a espinha" aos sindicatos, esse veneno que empesta o ar puro do neoliberalismo que respiramos, ontem ainda conseguiu ir mais longe, escrevendo um dos mais cretinos panfletos anti-islâmicos - e, já agora, anti-Obama, destilando ódio em cada sílaba do texto - já publicados na imprensa portuguesa - e deve-se dizer que, ao longo dos anos, a concorrência tem sido grande. Será que o Tea Party já abriu uma delegação em Portugal? Ou será Ribeiro Ferreira um dos trabalhadores a quem o novo dono do jornal, a quando da aquisição, prometia não pagar, sendo a sucessão de textos alimentados pelo ódio difuso uma consequência da nova política laboral?