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Arrastão: Os suspeitos do costume.

"Custe o que custar"

Sérgio Lavos, 15.02.12

 

Há-de aparecer por aí gente a contestar os peanuts subtraídos ao erário público para pagar a edição "em papel couché semimate" encomendada pelo ministro da propaganda Relvas, em ajuste directo -  legal, pois claro. A impressão do programa do Governo, cujo nome é de uma pomposidade viscosa e fascizante insuportável ("Compromisso para uma Nação Forte"), ficou por uns míseros 12 000 euros de custo total, o que corresponde a 120 euros por exemplar. Ora bem: 120 euros. Cerca 1000% mais do que o custo corrente do mercado para um livro com aquelas características - e quase que nem vale a pena ir pelo luxo da edição feita para distribuir pelos membros do Governo ser tudo menos necessário. O facto da gráfica beneficiada com o ajuste ter ligações ao PSD é um pormenor. Peanuts. Um símbolo da, como dizer, palhaçada que se tornou esta governação PSD/CDS. Medidas de austeridade, sim; sacrifícios pedidos a todos; alusões à pieguice de quem justamente contesta; mas a mesma gestão dos dinheiros públicos, do dinheiro dos nossos impostos: irresponsável, circulando directamente para o bolso de interesses partidários, familiares ou de organizações mais ou menos secretas. Como dizia o Pacheco: puta que os pariu!

2 comentários

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    Em cheio 15.02.2012

    Pois é isso mesmo.Mas para os boys e os podengos do governo e dos partidos do poder são peanuts.Eles até há os que querem falar nos números dos Goebbels portugueses ...desde que não se fale do roubo que quotidianamente eles fazem.
    Um sicário até vem falar na recessão e no 4º trimestre.
    Puta que os pariu.Se bem que as putas sejam eles próprios e não as desgraçadas das mães
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