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Arrastão: Os suspeitos do costume.

A terra a quem a trabalha

Sérgio Lavos, 26.02.12

 

Uma apoiante da "arbitrária e ilegal" Reforma Agrária surge, movida pelo soundbyte e aproveitando a entrevista concedida para limpar a imagem construída ao longo de uma semana de oração em favor da chuva. Parabéns ao assessor que se lembrou de semelhante ideia; durante alguns dias não se irá falar de outra coisa, mas como o plano é para demorar 4 ou 5 anos a concretizar, nunca irá ser feita a prometida entrega das terras "sem dono" a quem a quer trabalhar*. 

 

*Não vou especular sobre quem serão, para a ministra Cristas e para um Governo ultraliberal, as pessoas que irão cultivar as terras "sem dono". Mas algo me diz que ela não está a pensar em cooperativas, trabalhadores desempregados ou pobres. Há tanto latifundiário com casa em Lisboa e no Porto e fazenda no interior que precisa do apoio do Governo que dificilmente será quem precisa a usufruir de tal (hipotética) oportunidade... 

2 comentários

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    Bolota 26.02.2012

    " Ao ver os jovens do interior (que têm muitas terras familiares à disposição) "
     
    Antonio,
     
    Não faço ideia nenhuma que idade tem, mas se não é velho , pensa á velho.
     
    Faz alguma ideia dos custo de produção na agricultura tal como está estruturada e nomeadamente no norte??
    Para alem disso, faz alguma ideia de quanto é dificil escuar os produtos eventualmente produzidos??? E vai escua-los a que preço???
     
    Mais, se os pais dos jovem foram corridos do campo, qual é a ligação dos jovens ao campo??? Se um jovem tira uma licenciatura é para cavar batatas???
     
     
    Opiniões destas por morma vêm de quem está instalado de poltrona...á pala do sistema.
     
     
     
     
     
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