"Não cabe ao BCE, em circunstância nenhuma, exercer um papel de monetização dos défices europeus"
O momento de euforia que os mercados estão a viver, assim como o momento de alívio pelo qual alguns países - sobretudo Itália e Espanha - estão a passar, é um momento de extrema depressão para Pedro Passos Coelho. Saber que o BCE poderá comprar dívida portuguesa deixou profundamente triste o primeiro-ministro português, que tinha a certeza que Portugal iria regressar aos mercados em 2013 graças à cura de austeridade purificadora por que estamos a passar e que, em 27 de Junho passado, dissera discordar da política de intervenção do Banco Central no mercado secundário. Os meus pensamentos estão com o nosso primeiro neste momento particularmente difícil da sua existência.