Alternativas?
Não serão certamente as alternativas que agradam ao grande capital nem aos partidos que o defendem, mas arrecadar-se-iam 6 mil milhões de euros, sem penalizar nem as classes mais desfavorecidas nem a classe média. E os conselhos do Tribunal Constitucional seriam seguidos, ao taxar-se o capital em vez do trabalho. Ficam aqui as propostas da CGTP, que sabemos que nunca irão sequer ser consideradas pelo Governo, que detém o poder apenas para defender os interesses estabelecidos e aprofundar as desigualdades sociais e a exploração capitalista:
- Um novo imposto sobre as transações financeiras.
- Introdução de mais um escalão de IRC para as empresas com grande volume de negócios.
- Sobretaxa de 10% sobre os divindendos distribuídos aos grandes accionistas de empresas.
- Medidas de combate à fraude e à evasão fiscais.
Há sempre alternativa. Simplesmente, as que existem não servem as linhas ideológicas que motivam este Governo.