Um cretino é um cretino é um cretino
O Governo parece não ter aprendido a lição que o povo tem dado nas ruas. Continua a culpar os portugueses pobres e da classe média pelo falhanço das suas próprias políticas. Já fomos chamados de tudo: piegas, inconsequentes, gastadores. Numa entrevista recente, o primeiro-ministro veio queixar-se, incrivelmente, do aumento da poupança privada e da consequente quebra no consumo e nas receitas fiscais. Agora, o ministro das polícias insiste: somos mandriões, e por isso Portugal não consegue chegar às metas do défice, suster o crescimento da dívida pública, estancar a destruição de emprego, etc., etc. Isto vindo de alguém cujo currículo fala por si: uma vida profissional à sombra do partido a que pertence, mais um produto da JSD, como Relvas e Passos Coelho.
Há limite para a nossa paciência, e este bando de ladrões e incompetentes parece ainda não ter percebido que o ultrapassou. É a nossa responsabilidade, a nossa obrigação, continuar a dar a resposta na rua. Esta gente tem de ser rapidamente apeada do poleiro que ocupa.