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Arrastão: Os suspeitos do costume.

11 comentários

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    Apophis 29.08.2013

    Já vi isso defendido na SIC N, por um jurista que agora não me lembro do nome mas que é um comentador habitual. Essa manipulação tem um certo resultado porque a população é desinformada e idiota o suficiente para acreditar nisso. O Estado tem o dever (para além do direito e de dar a garantia) de defender a constituição. Se o Estado não consegue defender a constituição, a República Portuguesa deixa de existir.

    Portugal tem recursos suficientes para defender a constituição. Afirmar o contrário é falicioso e uma táctica habitual dos manipuladores da opinião pública. Todos os poderes, incluindo o financeiro, devem estar subjugados ao legislativo, executivo e judicial, que representam o Estado. Mas como o poder executivo e legislativo estão subjugados ao poder financeiro, este inventou e disseminou a ideia que o Estado não tem dinheiro.

    A legislatura faz leis anti-constitucionais porque o protectorado financeiro que manda no país assim o define. Afirmar que a constituição está obsoleta é afirmar que os seres humanos estão obsoletos. A constituição serve para defender a dignidade dos seres humanos, a maior parte dos quais precisa do seu trabalho para viver. Os seres humanos não são máquinas ao serviço do bem estar da alta finança, que é aquilo que você e os restantes manipuladores gostariam que eles fossem.
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    JgMenos 30.08.2013

    Tens é uma grande lata!
    Mete a alta finança pelo c. acima e explica porque hão-de ter segurança no emprego os afilhados de quanto político há neste país e o resto há-de pagar impostos e ficar a bater a todas as portas para arranjar trabalho!
    Tens é falta de vergonha!!!!
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    what? 30.08.2013

    Acho que temos de fazer uma análise que una os portugueses! E se usarmos um pouco de razão prática chegamos lá. Afinal é senso comum para a esquerda e para a direita que o problema da nação provém da divida.

    Então vamos falar com o PM e dizemos-lhe assim:
    "NÃO HÁ DINHEIRO! Qual destas palavras não percebeu?"

    O PM perspicaz compreende logo a citação, mas estranha, ao que lhe acrescentamos “sabe é que sem dinheiro ninguém me dá trabalho ou não consigo ser empreendedor. Para além disso já estou farto da comida da cantina social”

    O PM coloca na lapela um pin com a face de Vítor Gaspar, qual t-shirt do Che Guevara, (porque ele agora é PM de todos os portugueses) e diz aos credores e à Comissão Europeia:
    "NÃO HÁ DINHEIRO! Qual destas palavras não perceberam?"

    Durão: “Pois, mas têm que diminuir a despesa do Estado, que os mercados ficam a funcionar como um brinco!”

    PM: “Mas sabe, acho que temos aí um problema com a constituição e com alguns tratados europeus sobre o trabalho. E depois os mercados não funcionam sem dinheiro e NÃO HÁ DINHEIRO! Qual destas palavras não perceberam?”

    Durão: “Caga nisso, um país tão pequeno”

    PM: “Mas se não há dinheiro, não geramos riqueza para pagar a divida – a divida fica impagável e temos de fazer o nosso próprio dinheiro. O que temos agora a perder se voltarmos ao escudo? Já somos obrigados a ser amiguinhos da China e da Venezuela. Angola é o nosso paraíso dos mercados. Espanhóis e Gregos de certeza que não vão deixar de ser nossos parceiros. Os Russos estão mortinhos por se vingar da canalhice que lhes fizeram no Chipre. E depois temos o Brasil.
    Mas de certeza que se o Durão salvar esta situação para o Euro vai ser promovido a rei do Mundo.”

    Done! Resolvido!
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    JgMenos 31.08.2013

    Resolvido e acaba-se o crédito!
    Pagava para ver! 
    O gozo de ver os defensores dos direitos adquiridos a chiar....
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    what? 01.09.2013

    Nunca vi os cidadãos lutarem pelo direito ao crédito. Mas já vi utilizarem o crédito para calar os cidadãos - os seus amigos credores, agora é lerpar...
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    JgMenos 01.09.2013

    Os seus amigos promotores do crédito - Guterres, Sócrates e demais coral facilitador de tudo e todos - é que deram o país de penhor ...
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    what? 02.09.2013

    Uma coisa é certa, se os amigos entregaram o país, é nosso dever lutar por ele.

    Para si deve ser muito difícil explorar as pessoas e obedecer ao seu senhor estrangeiro. Patriotas de pacotilha. A sua pátria é o mercado da divida - Deixe a minha terra pf!

    Aprenda a trabalhar e a gerir, ou então demita-se das suas funções que não sabe fazer sem prejudicar os outros ou ir contra a lei (porque é dificil).
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    JgMenos 03.09.2013

    «Aprenda a trabalhar e a gerir...»
    Uma das minhas frases favoritas!


    Traduzido do abrilesco, pode ler-se assim:


    «Eu sou um proletário cheio de carências e ambições, pronto a trabalhar a troco de um salário e demais regalias que garantam cobrir essas carências e ambições, que todas elas são de toda a justiça!


    A si, patrão e explorador ou Estado, compete-lhes pagar, e não me diga que não pode - aprendam a trabalhar e a geri!!!


    E assim, de justiça em justiça, de vitória em vitória, estamos onde estamos, no desemprego a 20%, com mais de outros 15% montados nas mordomias de funcionário público.


    A razão prática que descanse em paz, que nós somos pela justiça, e a culpa é dos patrões e dos chefes que não aprenderam a trabalhar e a gerir!
    E enquanto não aprendem - peçam emprestado.»


    No género grotesco, é do mais bem conseguido!
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    what? 03.09.2013

    Image
    É dificil não é!

    Muitas carências e ambições terá sua excelência...  Que não serão fáceis de atingir porque existem pessoas e leis, sr rei do Mundo. Acima de tudo, faltam-lhe competências e qualificações, que nem sequer quer adquirir, porque para si isso seria difícil. Fácil é vergar as pessoas e as razões com a sua razão prática.

    Porque antes de abril, 48 anos de razão prática puseram-nos na cauda da europa, que ainda não conseguimos recuperar.

    E deve-se lembrar que o desemprego só começou a aumentar desde que foram desestruturadas as leis laborais. Os funcionários públicos estão abaixo da média europeia...

    Logo o problema deverá ser mesmo dos grunhos armados em inteligentes que querem apostar nas "artes" da construção civil com estagnação do investimento, nos mercados sem procura e no pagamento da divida sem produção. Isso é que é saber gerir e trabalhar. A essas pseudo ciências de adivinhação religiosa - chama-lhes razão prática, é?

    Sua excelência não me conhece. Sou apenas um cidadão com a única ambição de que grunhos deste calibre emigrem e fiquem longe por muito tempo.
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    JgMenos 03.09.2013

    «Porque antes de abril, 48 anos de razão prática...»


    'Portugal conheceu o seu período de ouro de crescimento do PIB per capita num Estado autoritário, da década de 50 até ao primeiro choque petrolífero (1973). A convergência com os seus parceiros abrandou sob o regime democrático...' - evidência comummente conhecida e que é relatada por Jorge Campos Costa ( foi que encontrei mais à mão).


    'Hoje somos 6% mais pobres do que éramos no ano 2000, e o pessimismo está de regresso (2010) As Últimas Décadas - Luciano Amaral.


    «...o desemprego só começou a aumentar desde que foram desestruturadas as leis laborais...»


    Isso deve-se ao que eu defino como "paradoxo do explorador": o explorador da classe operária, por razões que a ciência ainda não determinou, logo que pode, despede os explorados!!!
    A esquerda recusa haver uma razão prática para tal; sendo duvidoso que seja algum rebate de consciência, este mistério perturba a comunidade imbecil que requer que desde já seja declarada a exploração obrigatória...



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