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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Ajudar quem mais precisa

Sérgio Lavos, 18.10.13

 

Depois de Cavaco Silva ter-se queixado das suas duas míseras reformas - que apenas atingem um valor total de 10 000 euros - mais uma figura do Estado se veio queixar daquilo que ganha. Maria Luís Albuquerque, humilde funcionária pública - como ela fez questão de evidenciar -, disse, na entrevista que deu à SIC, que o que ganha não dá para fazer poupanças, realçando o que tem de pagar pela prestação da casa. 

 

Devo dizer que os meus pensamentos estão com ela. Na realidade, os quatro mil e quinhentos euros que ela ganha como ministra - mais despesas de representação, viatura onde se desloca e refeições gratuitas - são de facto uma miséria. Sobretudo se ela tiver os filhos num colégio privado e uma empregada doméstica. A vida está difícil para todos, e por isso disponibilizo desde já parte do meu subsídio de desemprego para começar uma vaquinha em favor da ministra. Julgo que qualquer português que seja patriota tem de pensar nesta gravíssima questão que assola um dos nossos mais queridos governantes. E se todos dermos um pouco de nós à ministra, ela poderá desocupar a cabeça de preocupações financeiras e decidirá melhor, contribuindo para o bem-estar de todos os portugueses. O futuro do nosso país depende disso. E, num tempo de feroz egoísmo e recalcitrante desumanidade, é bom que de vez em quando os nossos corações se abram e nós possamos ajudar quem mais precisa. Se alguém começar uma conta SOS - Miss Swaps, avisem. Eu serei um dos primeiros contribuintes. 

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