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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Quem foi o gajo?

Daniel Oliveira, 28.09.06
Paulo Pinto Mascarenhas é contra a despenalização do aborto e contra a prisão das mulheres. Para quem é amante da lei e da ordem, a defesa de leis que não são para cumprir parecia-me estranha. Mas ele esclarece, numa caixa de comentários do blogue Atlântico: «a penalizar, para mim, devia ser o homem». Como sabemos, para a malta do CDS a mulher não é um ser especialmente dotado para tomar decisões. Se engravida e não quer, só pode ser por culpa de um canalha. E assim resolve o Paulo todas as suas angústias: mantém-se o aborto como crime mas a senhora se não quer ir para a choldra diz quem foi o violador (quando há sexo sem vontade de procriação, todos sabem, ou é violação ou prostituição) para que ele pague bem caro o seu crime.
PS: No post onde está o comentário, Paulo Pinto Mascarenhas diz que no refereno a «política não é para aqui chamada». Tendo em conta que estamos a falar da aprovação de uma lei, sempre gostava de saber em que momento é que deixou de ser a politica a definir o quadro jurídico em que vivemos.

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