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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Depois de Amália

Daniel Oliveira, 30.04.07



Num país onde tanta gente vive obcecada pela aparência e despreza o talento, não é qualquer um que pode cantar Frank Sinatra e Jacques Brel com uma orgulhosa pronuncia portuguesa e misturar Elis Regina com Tony de Matos. Indefectível, desde que me lembro de existir, do bom fado, foi com alívio que há uns anos descobri que depois de Amália não me restava apenas o faduncho de Cascais ou o outro a armar ao modernaço, mas sem chama nem memória. Camané não se limita a ser dono de uma voz e de uma força que nos deixa sem ar. Como Amália, arrisca e nada do que canta são apenas canções. A ir ver, no São Luiz, em Lisboa, até dia 6 de Maio.

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