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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Lutas estudantis para lá da universidade, Lda.

João Rodrigues, 06.04.10




debate da CULTRA sobre lutas estudantis, que se realiza amanhã em Coimbra, é muito oportuno. Deixo-vos um excerto do artigo da Sandra Monteiro – ex-dirigente estudantil, actual directora do Le Monde diplomatique  - edição portuguesa e uma das oradoras no debate – sobre equidade no ensino superior, um dos objectivos de todas as lutas estudantis para lá da universidade, Lda.: “Do preço simbólico de 1200 escudos (cerca de 6 euros) antes da nova lei, as propinas passaram a ter um valor médio de 300 euros em 1995 e de 900 euros em 2005. Hoje, quase todos os estabelecimentos públicos, confrontados com um crónico subfinanciamento estatal que põe em causa o normal funcionamento das instituições, aplicam a propina máxima (972,14 euros), uma das mais altas da União Europeia (só dois países praticam valores mais elevados e sete não cobram qualquer montante). O modelo de financiamento com propinas, além de não ter contribuído para melhorar a qualidade do ensino, promoveu o recurso ao crédito bancário por parte de muitos estudantes que, não podendo agora cumprir com os pagamentos, são forçados a desistir do ensino superior.”

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