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Está na moda atacar o Banco Central Europeu pela forma como este tem lidado com a crise. A crítica é justa, mas não só chega com um ano de atraso como falha o alvo. O mandato do BCE, conferido pelos países que constituem a UE, é claro. Trichet apenas faz o que lhe mandam. A sua competência, definida por Tratado Europeu, é manter a taxa de inflação abaixo dos 2%. Isso mesmo e nada mais. Ao contrário da Reserva Federal dos EUA, que a essa preocupação junta o fomento ao crescimento económico e à criação de emprego. Diz-se que este mandato mais liberal que o liberalismo foi uma imposição da Alemanha para aceitar perder o marco. Talvez, mas a ortodoxia europeia nem o discute e a alteração deste estúpido mandato é um imperativo político e uma necessidade económica. José Sócrates, que agora critica o liberalismo que continua a defender para a formação de preços da energia, tem uma boa solução. Começar a defender em Bruxelas a revogação desta mandato absurdo. Sem isso nada do que diz passa de retórica, como já vem sendo costume.
Vale a pena recordar que foi a persistência do Banco Central Europeu em manter as taxas de juro dois pontos acima das norte-americanas, durante mais de um ano, que se revelou uma das razões da actual crise europeia. Conduziu à transferência de capitais de um lado para o outro do atlântico, estrangulou a economia, dificultando o crédito às empresas e minando o orçamento das famílias. O Jornal de Negócios de ontem falava num aumento médio de 83 euros na prestação das casas pagas pelos portugueses desde o início do ano. Estamos a falar de uma verba que representa 10% do ordenado médio do país! E andam estes senhores preocupados com taxas de inflação de 3%, que nem têm uma origem monetária, quando o crédito é o verdadeiro imposto escondido que conduziu à maior perda de compra desta década. Não basta falar, é preciso agir. Os tempos que correm são o momento para um novo consenso que deite para o lixo a ortodoxia liberal que nos levou a este beco. É preciso encontrar uma saída.
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Está na moda atacar o Banco Central Europeu pela forma como este tem lidado com a crise. A crítica é justa, mas não só chega com um ano de atraso como falha o alvo. O mandato do BCE, conferido pelos países que constituem a UE, é claro. Trichet apenas faz o que lhe mandam. A sua competência, definida por Tratado Europeu, é manter a taxa de inflação abaixo dos 2%. Isso mesmo e nada mais. Ao contrário da Reserva Federal dos EUA, que a essa preocupação junta o fomento ao crescimento económico e à criação de emprego. Diz-se que este mandato mais liberal que o liberalismo foi uma imposição da Alemanha para aceitar perder o marco. Talvez, mas a ortodoxia europeia nem o discute e a alteração deste estúpido mandato é um imperativo político e uma necessidade económica. José Sócrates, que agora critica o liberalismo que continua a defender para a formação de preços da energia, tem uma boa solução. Começar a defender em Bruxelas a revogação desta mandato absurdo. Sem isso nada do que diz passa de retórica, como já vem sendo costume.
Vale a pena recordar que foi a persistência do Banco Central Europeu em manter as taxas de juro dois pontos acima das norte-americanas, durante mais de um ano, que se revelou uma das razões da actual crise europeia. Conduziu à transferência de capitais de um lado para o outro do atlântico, estrangulou a economia, dificultando o crédito às empresas e minando o orçamento das famílias. O Jornal de Negócios de ontem falava num aumento médio de 83 euros na prestação das casas pagas pelos portugueses desde o início do ano. Estamos a falar de uma verba que representa 10% do ordenado médio do país! E andam estes senhores preocupados com taxas de inflação de 3%, que nem têm uma origem monetária, quando o crédito é o verdadeiro imposto escondido que conduziu à maior perda de compra desta década. Não basta falar, é preciso agir. Os tempos que correm são o momento para um novo consenso que deite para o lixo a ortodoxia liberal que nos levou a este beco. É preciso encontrar uma saída.
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Está na moda atacar o Banco Central Europeu pela forma como este tem lidado com a crise. A crítica é justa, mas não só chega com um ano de atraso como falha o alvo. O mandato do BCE, conferido pelos países que constituem a UE, é claro. Trichet apenas faz o que lhe mandam. A sua competência, definida por Tratado Europeu, é manter a taxa de inflação abaixo dos 2%. Isso mesmo e nada mais. Ao contrário da Reserva Federal dos EUA, que a essa preocupação junta o fomento ao crescimento económico e à criação de emprego. Diz-se que este mandato mais liberal que o liberalismo foi uma imposição da Alemanha para aceitar perder o marco. Talvez, mas a ortodoxia europeia nem o discute e a alteração deste estúpido mandato é um imperativo político e uma necessidade económica. José Sócrates, que agora critica o liberalismo que continua a defender para a formação de preços da energia, tem uma boa solução. Começar a defender em Bruxelas a revogação desta mandato absurdo. Sem isso nada do que diz passa de retórica, como já vem sendo costume.
Vale a pena recordar que foi a persistência do Banco Central Europeu em manter as taxas de juro dois pontos acima das norte-americanas, durante mais de um ano, que se revelou uma das razões da actual crise europeia. Conduziu à transferência de capitais de um lado para o outro do atlântico, estrangulou a economia, dificultando o crédito às empresas e minando o orçamento das famílias. O Jornal de Negócios de ontem falava num aumento médio de 83 euros na prestação das casas pagas pelos portugueses desde o início do ano. Estamos a falar de uma verba que representa 10% do ordenado médio do país! E andam estes senhores preocupados com taxas de inflação de 3%, que nem têm uma origem monetária, quando o crédito é o verdadeiro imposto escondido que conduziu à maior perda de compra desta década. Não basta falar, é preciso agir. Os tempos que correm são o momento para um novo consenso que deite para o lixo a ortodoxia liberal que nos levou a este beco. É preciso encontrar uma saída.
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