Fim
Poderia embarcar na melancolia de um projecto que chega ao fim, lamentar o que poderia ter sido feito para que continuasse ou recordar tudo o que de bom o Arrastão representou - primeiro como blogue a solo do Daniel (do qual eu já era leitor assíduo), depois como colectivo ao qual tive o orgulho de pertencer. Não vale a pena nenhuma das três opções. O Arrastão acaba porque teria de acabar, e será lamentado por quem mais merece de nós, enquanto autores: os seus leitores. O colectivo prolongava-se nas trocas de comentários das caixas dos posts, e isso sempre foi, para o bem e para o mal, o que nos distinguia de outros. Noutro sítio, aqui mesmo ao lado ou mais longe, continuarei a dar o meu mínimo contributo para combater o pensamento único e o predomínio da direita, e o dano irreversível que está a ser infligido ao país. Vemo-nos por aí. A História nunca tem um fim.
Adenda: relembro, a quem estiver interessado, que continuo pelo Twitter, no Facebook, e no meu blogue unipessoal, o Auto-retrato, de agora em diante mais dedicado à política.