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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Obrigatório ler

Sérgio Lavos, 30.12.11

 

O relatório da Unesco sobre o projecto de construção da barragem do Tua, no Aventar. Pronto há seis meses, até agora nenhum jornal o tinha publicado (que surpresa) e tanto o ministério do Ambiente como a secretaria de Estado da Cultura se mantêm silenciosos sobre os pormenores do mesmo. A história de uma barragem que vai produzir apenas 0.6% da energia nacional destruindo irreversivelmente a paisagem envolvente e a histórica Linha do Tua, classificada como Património Mundial pela Unesco. Para além de incontáveis hectares de terra para a produção de vinho do Porto. Tudo para que uma empresa privada (neste momento, a 100%), a EDP, possa ter um lucro de dezasseis mil milhões de euros e os seus gestores recebam os prometidos bónus. Um caso exemplar do modo como funciona a rede de interesses económicos das empresas privadas e da sua relação com os partidos do arco do poder, PSD, PS e CDS. O problema não é haver excesso de Estado, como é evidente; é o Estado funcionar como canal de financiamento de projectos privados duvidosos que prejudicam os contribuintes e enchem os bolsos dos accionistas das empresas que deles beneficiam, assim como os dos gestores, quase sempre antigos governantes ou políticos destes três partidos.

 

(Via 5 Dias.)

Os atropelos do TGV num comboio perto de si

Pedro Sales, 28.10.08


Sempre pensei que as televisões nos Alfas da CP fossem uma das medidas do plano nacional de leitura. Mal Isabel Angelino e Eládio Clímaco começam a “Descobrir Portugal”, num programa que parece feito de propósito para destruir anos e anos de labor do instituto do turismo, é certinho que está na hora de voltar a abrir o livro que repousava nas costas da cadeira da frente. Quem sabe por a fita estar gasta de tantas repetições deste duo tão prometedor, a CP transmite agora os programas da Biosfera, um magazine ambiental da RTP2. O que passa actualmente nos comboios da CP dedica-se ao sugestivo tema dos “atropelos ambientais do TGV” e diz o seguinte: “Portugal prepara-se para a alta velocidade ferroviária. A linha cobrirá o território de Norte a Sul, com ligação a Espanha. Mas a que custo? Zonas protegidas e espécies ameaçadas correm risco de vida. Os especialistas reprovam o traçado, mas o Governo não quer perder as oportunidades económicas”. Das duas uma. Ou a CP é uma feroz defensora da liberdade de expressão, o que só lhe fica bem, ou alguém anda distraído na empresa ferroviária e deixa “escapar” um magazine que critica a aposta no TGV. Qualquer que seja a resposta, o que interessa é que absolveu milhares de passageiros do tormentoso contacto visual com as deambulações de Eládio Clímaco e o programa é jornalisticamente rigoroso. (a edição sobre o TGV pode ser encontrada aqui).

Os atropelos do TGV num comboio perto de si

Pedro Sales, 28.10.08


Sempre pensei que as televisões nos Alfas da CP fossem uma das medidas do plano nacional de leitura. Mal Isabel Angelino e Eládio Clímaco começam a “Descobrir Portugal”, num programa que parece feito de propósito para destruir anos e anos de labor do instituto do turismo, é certinho que está na hora de voltar a abrir o livro que repousava nas costas da cadeira da frente. Quem sabe por a fita estar gasta de tantas repetições deste duo tão prometedor, a CP transmite agora os programas da Biosfera, um magazine ambiental da RTP2. O que passa actualmente nos comboios da CP dedica-se ao sugestivo tema dos “atropelos ambientais do TGV” e diz o seguinte: “Portugal prepara-se para a alta velocidade ferroviária. A linha cobrirá o território de Norte a Sul, com ligação a Espanha. Mas a que custo? Zonas protegidas e espécies ameaçadas correm risco de vida. Os especialistas reprovam o traçado, mas o Governo não quer perder as oportunidades económicas”. Das duas uma. Ou a CP é uma feroz defensora da liberdade de expressão, o que só lhe fica bem, ou alguém anda distraído na empresa ferroviária e deixa “escapar” um magazine que critica a aposta no TGV. Qualquer que seja a resposta, o que interessa é que absolveu milhares de passageiros do tormentoso contacto visual com as deambulações de Eládio Clímaco e o programa é jornalisticamente rigoroso. (a edição sobre o TGV pode ser encontrada aqui).

Os atropelos do TGV num comboio perto de si

Pedro Sales, 28.10.08


Sempre pensei que as televisões nos Alfas da CP fossem uma das medidas do plano nacional de leitura. Mal Isabel Angelino e Eládio Clímaco começam a “Descobrir Portugal”, num programa que parece feito de propósito para destruir anos e anos de labor do instituto do turismo, é certinho que está na hora de voltar a abrir o livro que repousava nas costas da cadeira da frente. Quem sabe por a fita estar gasta de tantas repetições deste duo tão prometedor, a CP transmite agora os programas da Biosfera, um magazine ambiental da RTP2. O que passa actualmente nos comboios da CP dedica-se ao sugestivo tema dos “atropelos ambientais do TGV” e diz o seguinte: “Portugal prepara-se para a alta velocidade ferroviária. A linha cobrirá o território de Norte a Sul, com ligação a Espanha. Mas a que custo? Zonas protegidas e espécies ameaçadas correm risco de vida. Os especialistas reprovam o traçado, mas o Governo não quer perder as oportunidades económicas”. Das duas uma. Ou a CP é uma feroz defensora da liberdade de expressão, o que só lhe fica bem, ou alguém anda distraído na empresa ferroviária e deixa “escapar” um magazine que critica a aposta no TGV. Qualquer que seja a resposta, o que interessa é que absolveu milhares de passageiros do tormentoso contacto visual com as deambulações de Eládio Clímaco e o programa é jornalisticamente rigoroso. (a edição sobre o TGV pode ser encontrada aqui).