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Arrastão: Os suspeitos do costume.

Inquérito: PSD

Daniel Oliveira, 18.04.08

No PSD começou a corrida à liderança. Ainda não é claro quem são realmente os candidatos. Aqui fica a escolha, num inquérito que pode sofrer alterações. Quem devia ser líder do PSD? José Aguiar Branco? Luís Filipe Menezes? Manuela Ferreira Leite? Pedro Passos Coelho? Rui Rio? Patinha Antão?

Quanto ao inquérito anterior, à pergunta “qual seria a atitude mais correcta a ter em relação aos Jogos Olímpicos da China?”, a maioria dos leitores (59%, 152 votos) respondeu “aproveitar os Jogos Olímpicos para denunciar a violação de direitos humanos”. Apenas 20% (52 votos) defenderam o boicote. 15% (39 votos) consideram que «não se deve confundir um acontecimento desportivo com questões políticas e 5% (14 votos) defendem que «os países não se devem envolver nos assuntos internos da China.

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Daniel Oliveira, 18.04.08
Inquéritos: PSD

No PSD começou a corrida à liderança. Ainda não é claro quem são realmente os candidatos. Aqui fica a escolha, num inquérito que pode sofrer alterações. Quem devia ser líder do PSD? José Aguiar Branco? Luís Filipe Menezes? Manuela Ferreira Leite? Pedro Passos Coelho? Rui Rio?

Quanto ao inquérito anterior, há pergunta "qual seria a atitude mais correcta a ter em relação aos Jogos Olímpicos da China?", a maioria dos leitores (59%, 152 votos) respondeu "aproveitar os Jogos Olímpicos para denunciar a violação de direitos humanos". Apenas 20% (52 votos) defenderam o boicote. 15% (39 votos) consideram que «não se deve confundir um acontecimento desportivo com questões políticas e 5% (14 votos) defendem que «os países não se devem envolver nos assuntos internos da China.

[poll=15]



O novo inquérito tem um problema técnico. Ainda não se consegue votar. Será brevemente resolvido.

E a vencedora é...

Daniel Oliveira, 07.04.08


Ao escolher no mínimo seis dirigentes por partido e podendo apenas votar-se três, o último inquérito acabou por dar um excelente retrato político dos leitores do Arrastão. E serve também para perceber, dentro de cada área política, quais são as preferência dos leitores. A escolha de três em seis, 13 ou 11 tinha este objectivo: que as pessoas votassem mesmo em políticos da sua área próxima, não desvirtuando os resultados.

Votaram 1337 pessoas. Algumas (muito poucas) não escolheram três candidatos. No total, houve 3.929 votos. Para contabilizar a influência política de cada partidos entre os inquiridos são estes votos que têm de ser contabilizados. Por aqui, mais do que saber da popularidade de cada partido, fico a saber o perfil partidário dos visitantes do Arrastão.

Assim, os seis dirigentes dos Bloco de Esquerda somaram 1129 votos, o que representa 28,7% dos votos. Se lhes juntarmos os votos em José Sá Fernandes, passa para 1293 votos (32,9%).

Os 13 dirigentes do PS somaram 814 votos (20,7%). Se lhes juntarmos os ministros independentes Teixeira dos Santos e Maria de Lurdes Rodrigues e o militante do PS e líder da UGT, João Proença, passa para os 960 votos (24,4%). Se lhes somarmos ainda a dissidente Helena Roseta fica nos 1088 votos (27,7%).

O seis dirigentes do PCP tiveram 513 votos (13,1%). Mas se juntarmos Carvalho da Silva, militante do PCP e dirigente da CGTP, passa para os 783 votos (19,9%). E se ainda lhe somarmos os votos na dissidente Luísa Mesquita passa para os 806 votos (20,5%).

Os 11 dirigentes do PSD tiveram 424 votos (10,8%). Mas juntando os votos no Presidente Cavaco Silva passa para os 551 (14%).

Os seis dirigentes do CDS somaram apenas 191 votos (4,9%).

Interessante é ver as diferenças dentro de cada área política. E aqui já podemos voltar a fazer tendo como universo o número de votantes e não de votos.

No Bloco de Esquerda, Ana Drago ficou em primeiro lugar, foi a política mais votada de todo o painel e a grande surpresa deste inquérito. Teve 403 votos. 30% dos leitores escolheram a deputada entre os seus três preferidos. Francisco Louçã vem logo a seguir, como 365 votos. 27% dos inquiridos escolheram o seu nome na lista dos seus três preferidos.E estes dois destacam-se em todo o painel. Depois vem Miguel Portas, com 164 votos (12%). Fernando Rosas teve 120 votos (9%). Luís Fazenda teve 48 votos (4%) e Helena Pinto 29 votos (2%). Se juntarmos José Sá Fernandes ao grupo, é o terceiro mais votado do BE e o sétimo do painel, empatado com Miguel Portas: teve 164 votos (foi escolhido por 12% do total de votantes, ficando muito próximo da votação de António Costa).

No PS, José Sócrates destaca-se claramente: tem 247 votos e foi escolhido por 18% dos inquiridos. Depois vem António Costa (com 170 votos e 13%) e Manuel Alegre (com 162 votos e 12%). Muito mais abaixo estão os restantes: José Vieira da Silva (3% e 45 votos); Elisa Ferreira (3% e 37 votos); Augusto Santos Silva (2% e 28 votos), Pedro Silva Pereira (2% e 26 votos), Luís Amado (2% e 23 votos); Edite Estrela (1% e 20 votos), Alberto Martins (1% e 20 votos), Jaime Gama (1% e 15 votos), Francisco Assis (1% e 15 votos - atrás de Elisa Ferreira) e Vitalino Canas (5 votos). Todos estes estão atrás dos dois ministros independentes: Texeira dos Santos (6% e 74 votos) e Maria de Lurdes Rodrigues (5% e 71 votos). O secretário-geral da UGT, João Proença, teve apenas um voto e ficou em último lugar no painel. Caso ainda fosse do PS, Helena Roseta estaria em quarto entre os socialistas, com 10% e 128 votos.

Entre os dirigentes do PCP, Jerónimo de Sousa fica em primeiro. Tem 176 votos (13%), seguido do deputado António Filipe, com 118 votos (9%), de Ilda Figueiredo (5% e 68 votos), de Bernardino Soares (5% e 62 votos), de Honório Novo (4% e 53 votos) e de Francisco Lopes (3% e 36 votos). No entanto, se contarmos com o coordenador da CGTP, Carvalho da Silva, as coisas mudam de figura. Fica bastante à frente de Jerónimo de Sousa e é o terceiro na lista dos cinquenta políticos. Teve 270 votos. Um quinto dos inquiridos votou nele. Luísa Mesquita, que é agora deputada independente, teve 23 votos (2%).

O PSD tem um vitorioso claríssimo: Rui Rio, que até ultrapassou o Presidente da República. Teve 161 votos (12%) e foi o único dirigente de direita nos primeiros 10 lugares das escolhas dos leitores do Arrastão (depreendendo-se que não terá sido pelo voto de pessoas de esquerda, que tinham muito por onde escolher). Muito depois vem Pedro Santana Lopes, com 40 votos, Pedro Passos Coelho, com 35 votos e António Capucho, com 35 votos, com 3% cada um. A lista segue: Ângelo Correia (2% e 33 votos), Fernando Seara (2% e 29 votos), José Aguiar-Branco (2% e 26 votos), Marques Mendes (2% e 21 votos), Luís Filipe Menezes (1% e 19 votos), José Ribau Esteves (1% e 14 votos) e Miguel Relvas (1% e 11 votos). Note-se que o líder do PSD é o ante-penúltimo da lista do PSD e ficou 41º da lista dos 50. Cavaco Silva é, depois de Rui Rio, o político de direita mais votado. Teve 127 votos (10%) e ficou em 12º.

No CDS acontece o memo que em todos os partidos (menos no PS): o líder é ultrapassado por outro militante. Em primeiro fica Teresa Caeiro, com 55 votos (4%). Só depois vem Paulo Portas, com 41 votos (3%). António Pires de Lima tem 37 votos (3%), Diogo Feio, com 29 votos, e Nuno Melo, com 26 votos (2% cada um) e Luís Nobre Guedes com 3 votos (ficou em penúltimo).

Assim, os grandes vencedores deste inquérito (o mais participado de sempre do Arrastão, apesar de dar um pouco mais de trabalho do que os outros), é, antes de mais, Ana Drago. E depois Francisco Louçã. O outro é seguramente Carvalho da Silva, que fica em terceiro, percebendo-se que aqui, onde há muitos leitores do BE e do PS, consegue muitos votos desta área. José Sá Fernandes fica bem e parece agradar a muitos bloquistas. José Sócrates e António Costa conseguem uma boa votação. E por fim, à direita, a vitória vai para Rui Rio. No CDS, vence Teresa Caeiro, que consegue ficar à frente de Portas.

Aqui ficam os resultados do inquérito:

[poll=14]


O próximo inquérito é sobre os Jogos Olímpicos na China. Qual seria a atitude mais correcta a ter em relação aos Jogos Olímpicos da China? O boicote; Aproveitar os Jogos Olímpicos para denunciar a violação de direitos humanos; Os países não se devem envolver nos assuntos internos da China; Não se deve confundir um acontecimento desportivo com questões políticas.

Olimpíadas pela liberdade

Daniel Oliveira, 07.04.08

Em Londres




Em Paris




Em todo o Mundo...

Primeiro em tragédia, depois em farsa

Daniel Oliveira, 29.03.08
«Agora, o tema mediático, servido por um simpático Dalai Lama, caixeiro-viajante do império, é a «questão» tibetana, que visa apresentar a China, gigantesco país onde convivem há séculos muitas nacionalidades, como um Estado opressor, visando, pelo menos, estragar-lhe os Jogos Olímpicos. Se forem só os jogos... É que a União Soviética, destroçada também pela ingerência externa na convivência exemplar que soube construir, continua a ser um exemplo de como o imperialismo sabe ganhar com a desunião dos povos.»
Avante!

Nem discuto o conjunto do texto (que podem ler) e o que ele revela dos reflexos condicionados e da a ausência de reflexão sobre imperialismos, nacionalismos, direito à autodeterminação, diferentes formas de resistência e, já agora, do que foi o socialismo real e do que é o regime chinês. Fico por o bold que é de minha responsabilidade. Ouviram falar das deportações em massa? De povoamentos forçados para alterar a demografia de repúblicas inteiras? Das sanguinárias razias estalinistas? Se ouviram foram enganados. Nunca aconteceu. Tudo não passou numa «convivência exemplar».

Não tendo percebido o que se passou antes, é normal que no PCP não tenham percebido o que se passou com as ex-repúblicas soviéticas depois de 1989. E agora explica-se tudo pelo caminho mais fácil. De facto, ignorando a história quem pode ser lúcido a olhar para o presente? Não aprendendo com o passado, como pode o PCP não deixar de repetir o erro: o de apoiar mais uma ditadura imperial. E no caso, com uma pequena agravante para um comunista: uma ditadura imperial onde reina um capitalismo sem quaisquer direitos para os trabalhadores.

Hmmmm! Uuuuiiiii! Chiuuu!

Daniel Oliveira, 05.01.08

Inquérito

Daniel Oliveira, 26.12.07
À pergunta "Concorda com a alteração da Lei Eleitoral Autárquica nos moldes que estão a ser negociados entre o PS e o PSD?" 225 leitores (73%) responderam que "não" e 82 (27%) disseram que "sim".

Novo inquérito na coluna da direita: "Qual a figura mais relevante de 2007?" Escolhi 10 políticos internacionais: Al Gore, Durão Barroso, George Bush, Hu Jintao, Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad, Nicolas Sarkozy, Robert Mogabe, Tony Blair e Vladimir Putin. Podia ter escolhido outros, mas estes parecem-me cobrir os principais acontecimentos políticos do ano. A ideia não é saber qual agrada ou desagrada mais aos leitores, mas apenas qual terá sido o que mais marcou o ano que agora acaba.