Rosa Parks
O primeiro presidente afro-americano é também o primeiro a apoiar publicamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não cumpriu neste mandato tudo o que tinha prometido, mas ainda vai a tempo de ser um grande presidente.
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O primeiro presidente afro-americano é também o primeiro a apoiar publicamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não cumpriu neste mandato tudo o que tinha prometido, mas ainda vai a tempo de ser um grande presidente.
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Estava pacificamente a ler este texto do Ricardo Alves quando me deparei com a palavra "tolinho". Mas depois vi melhor e era "todinho". Tolinho, no entanto, seria mais apropriado. Para classificar o voto contra do PCP na votação de hoje. Parece que até votou contra o projecto do seu own private Idaho, o PEV. Tolinho, sim, e contudo coerente. Não interessa que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja legal e que os membros de um casal de gays ou lésbicas possam adoptar individualmente. É absurdo? Direi mais, é de loucos. Mas o PCP, na senda de um passado de perseguição aos homossexuais, manteve-se fiel aos seus princípios e votou na hipocrisia. Prefere que gays e lésbicas possam casar, levar filhos de anteriores casamentos, engravidar - no caso das mulheres, - adoptar sozinhos, mas nunca, credo, nunca, que dois pais ou duas mães possam ter o mesmos direitos que um homem e uma mulher que vivam juntos ou até separados. Que o CDS-PP (menos um deputado, valha-me Deus, menos um) tenha votado contra os projectos do Bloco de Esquerda e do PEV, não admira. Também não surpreende que ao deputado Telmo Correia cause asco a clarificação do que é escondido; a direita cristã tem cunha metida junto de Nosso Senhor Deus Todo Poderoso para a precipitação em tempo de seca, para a resolução dos problemas de emprego e para homossexuais que não conseguem sair do armário. Mas nunca terá para quem abertamente assume a sua identidade sexual e deseje ter uma família tal qual como os cidadãos que escolhem não casar-se com uma pessoa do mesmo sexo. "Contraria o criador", tal "experimentalismo social" e não, não se ouviu isto num púlpito de uma qualquer seita protestante norte-americana, mas numa bancada do Parlamento português. Sinceramente, não sei e prefiro não saber em que estaria Telmo Correia a pensar quando fez tal afirmação. O líder do seu partido que trate do problema. Adiante. Que o CDS e o PSD se entricheirem neste moralismo hipócrita, é previsível. Não surpreende - e parabéns aos deputados dos dois partidos que votaram a favor dos projectos, demonstrando que ainda há liberdade no meio de tanta beatice. Que o PS vote de forma táctica, aceito - é difícil exigir mais ao partido da abstenção violenta. Mas que o PCP alinhe na farsa, enfim, é uma tristeza. Seria pedir muito esquecerem os tempos de perseguição a Júlio Fogaça? Deixarem de ser tolinhos está apenas nas vossas mãos. Ceder ao preconceito não está nos genes, é uma escolha de vida.
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Troy Davis, condenado à morte em circunstâncias que não estavam, de modo algum, "além de qualquer dúvida razoável", acabou por ser executado. Enquanto a pena de morte não for abolida, a superioridade moral dos EUA será um mito. Para além de qualquer dúvida razoável.
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Afinal Jean-Pierre Bemba, acusado por crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional, sempre gozou de protecção da Polícia de Segurança Pública (PSP), paga pelos nossos impostos, desde Abril de 2007, altura em que recebeu autorização para residir no Algarve ("Público" de hoje).
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O Governo confirmou a passagem por Portugal de 56 voos que iam para ou vinham da base de Guantánamo, onde os EUA têm um centro de detenção de prisioneiros estrangeiros sem a protecção jurídica de que beneficiariam em território americano, muitos deles transportados aparentemente de forma ilegal.
A confirmação foi feita através de um relatório que o Ministério dos Transportes (responsável pelo controlo do tráfego aéreo nacional) enviou na semana passada à Assembleia da República, com uma listagem de 56 voos que passaram pelo país entre Julho de 2005 e Dezembro de 2007. O ministério disse no entanto que não sabia o que era transportado naqueles voos.
O relatório foi enviado ao deputado comunista Jorge Machado, conta ainda o “Jornal de Notícias”, que avançou hoje com a notícia. “A única conclusão possível é que subsiste a utilização do espaço aéreo português sem qualquer tipo de controlo”, disse Jorge Machado àquele jornal, atendendo ao facto de os últimos voos daquela lista serem de Dezembro de 2007.
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