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Não, não é a 5ª Avenida de Manhattan. A de Brooklyn, que é maior e muito mais cansativa. Mas mais interessante, também. Subir a avenida é como dar a volta ao Mundo. Se fosse uma cidade Brooklyn seria a quarta maior dos Estados Unidos. E provavelmente a mais cosmopolita do Mundo. Começa-se a subir. Primeiro os árabes, os libaneses de vários grupos, os turcos e os gregos. Depois os italianos. A seguir os latinos, especialmente mexicanos, mas também cubanos, porto-riquenhos, salvadorenhos... E nunca mais acaba. Depois os chineses e os coreanos, que se vão espalhando e infiltrando nas zonas dos outros. E negros, que nos os EUA são quase como se fossem estrangeiros e ali ainda são mais no meio de tanto latino e chinês. Muitas lojas baratas e restaurantes do mundo inteiro.
No caminho compra-se um almoço mexicano e leva-se para Sunset Park, onde as famílias latinas fazem os seus pic-nics. No cimo do jardim com vista para Manhattan atrás de chaminés fabris antigas e prédios degradados. No alto do jardim, nos bancos, os asiáticos jogam, claro. Os negros ouvem música e os latinos fazem barulho e comem gelados. Alguns brancos pobres, muito poucos, passeiam. Mais à frente o enorme cemitério de Brooklyn. E depois a volta ao mundo continua. Polacos, eslovenos e eslovacos, irlandeses...
Mas Brooklyn está a mudar. Aconteceu primeiro no Harlem, na Litle Itali e até em Chinatown, em Manhattan. Agora em Brooklyn e em Queens. A cidade cresce e a classe média vai ocupando os bairros mais próximos do centro. Já não é barato alugar ou comprar um apartamento aqui. As casas têm, apesar de tudo, a vantagem de ser maiores do que em Manhattan. E o ambiente é ainda mais vivo do que em Manhattan.